segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Descortinar


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Dentro de mim ressurge sonhos perdidos,
Esquecidos, lembrados, revividos, chorados...
Sonhos de lutas sem realização
Dentro de mim brota perdão

 Descortinando o meu ser
Fazendo-me renascer
Com sentimentos imaginários
 De indecisões fincando no querer

Descortinando o que há de melhor e pior em mim
Fazendo-me repensar e planejar novamente
 Sem ter certezas ou incertezas
 De vivenciar o que desejo e não seio o que...

Visto-me de ilusão e os dias vão
Para longe de mim de maneira imortal
Arrastando para longe o devaneio irreal
Envolto em versos igual furação

Descortina em mim o saber e o dessabor
De conduzir uma vida amorosa sem prosa
Versos descontentes e amargos
 De indecisão que brota em meu coração

Imaginando o descortinar de uma vida solitária
Sem compensar ficar com amor de angustia pontual
Vejo-me sozinha com paixão involuntária
Refletindo nos dias verdes e florado anormal

Brotando em minha memoria sem demora
 Sentimentos que a vida molda e ecoa sonora...
Buscado com sede se sobrevivência na aurora
Com palavras, secas, tortas, frias que em meu punho aflora. 

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