terça-feira, 25 de outubro de 2011

Indecisão

 Imagem: www.google.com.br

Vasculhando minha gaveta
Encontro às cartas tuas
Já não sou a mesma...
Hoje, quero-te mais que outrora

Teus escritos, ainda me fascina
Essa é tua “arma secreta”
Sinto que ainda te quero tanto...
Mas, também quero não querer mais

Temo não deixar de te querer nunca
Se o nunca existir...
Não esqueça que um dia você foi meu
Mesmo que por pequenos instantes

Ao contrario, eu sou tua constantemente
Mesmo que eu queria deixar de ser
Meu pensamento recusa-se em deixar-te
Felicidade inconstante, incessante...


Espero uma luminosa manhã
Para que traga um pouco de sol
A iluminar o meu pensar e anseio
Com céu azul a iluminar meu coração

Vou parar de chorar ao raiar o novo dia
Saindo da beira do abismo
Só assim dançarei, cantarei...
E a alegria voltará a habitar meu ser

O canto será meu céu
O eterno será música
O gosto será a saudade
E você... Será apenas lembrança

De quando gostava de contemplar-me
Com a pele bronzeada como se fosse
“Sombra de cajueiro florido”
Velaras, chamaras e perguntará por mim

Estaremos dentro de nós
Como silencia a voz da noite
Procurará a verdade de luz
Perguntando sem cessar
Onde estará o meu amor?!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Revelação


Imagem retirada do site: www.google.com.br

Tento me esconder
De tudo que tenho medo de viver
Deixarei o amanhã falar de nós
Mesmo que fiquemos sós

Não me torture com tua ausência
Ela seria fatal
Causar-me-ia mal
Não saber de tua essência

Por isso, então
Abro meu coração
Em momento indizível
Tornar-me-ei visível

sábado, 1 de outubro de 2011

Arde em mim

Imagem retirada do site: http://www.google.com.br/




Eu
Vejo que
Como a noite
Nasce em mim
O desejo no fim da tarde
O sol a abrasar o meu coração
Tudo fica quente em mim
Tudo fica belo de’ntre mim
Como o ouro a clarear o desejo
Teu corpo que arde de’ntre mim
Quando estamos juntos no fim da tarde

Dentro de minha solidão
Vejo-me toda nua
Na virgindade do desejo
Que arde em mim
No esconderijo do medo de amar
Sinto teu sussurro em meu ouvido
A brandura indizível de tua voz
Chamando-me Verdade de Luz

Encantada, percebo a vida em me brotar
Com prazer e desejo inabitável
Sem encontrar respostas claras
Que brotão e arde em mim no final da tarde...