quarta-feira, 27 de abril de 2016

Concha do Amor



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Outros olhos me procuram
Mas eu procuro os teus
Outras bocas me desejam
Mas eu desejo somente a tua
Outros cheiros chegam a mim
Mas é o teu que busco
Outras mãos querem me tocar
Mas não permito, pois desejo as tuas
Atraio outros corpos
Mas é o teu que me atrai
Em dias cálidos em tua cama
Com teu peito a me amparar
 E na concha do amor
Aconchegar meu corpo
Assim entendo que quero você

Descontentamento



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Causa-me descontentamento
Não saber o que fazer
Perder-me na indecisão
Magoar teu coração

Causa-me descontentamento
Perceber que não me queres
Ouvir palavras e vê outra ação
 Deixando-me na desilusão

Não poder ficar com você
Como deveria ser
Em noites de prazer
Em teus braços adormecer

Não poder passear de mãos dadas
Permanecer escondida
 A cada dia cobrindo ferida
Em noite mal dormida

Acordar em minha cama só
Na garganta um nó
Absorvida em pensamento
Que me causa descontentamento

Viver sem alento
Sentindo-me sem talento
Jogando palavras ao vento
Em dia que se torna cinzento

sábado, 16 de abril de 2016

Sempre assim

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Fiquei livre
Fiquei leve
Fiquei tonta
Fiquei pronta
Querendo você
Querendo te vê
Querendo ter você
Sempre assim
Dentro de mim

Labirinto

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Labirinto sem fim
Encontro dentro de mim
Não encontro caminho
Para fazer meu ninho
Desejo resistir 
Perdida estou
Buscando amor
Vem me encontrar 
Quero te amar

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Prelúdio



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Sinto-me escorrendo de tuas mãos
Tal qual água sem direção
Deixa-me ir sem revidar
Isso me faz perguntar:
A quem ele vai amar?
A dor do anúncio
O prenúncio da partida
Teima permanecer em minha vida