quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Me perder

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Quando se trata de você
 Não mensuro meu amor
Mas percebo que tudo pode mudar
 Porque importância para ti não há
Deixa-me solta
Penso que vais me deixar
Não assume compromisso
 Tem medo de mudar
Não percebes que a qualquer hora
 Podes me perder
 Deixar perceber
Que não queres comigo viver
Decisão não tomar
 Penso ter medo de deixar
 Tua vida velha a andar
Olha para frente e não vês
 Que está a me perder
E que tudo pode mudar



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Chega a Partida

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É chegada a hora da partida
Partida de futebol
 Partida ao meio
Emoções diversas
Palavras expressas
Com sensibilidade
Partida
Par
Tida
Ida


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Abro a Janela

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Abro a janela
E o que vejo através dela?
A lua no céu chorosa
Por você está distante

 Minha cama reclama com tua ausência
Com o desejo de tua permanência
As noites já não são as mesmas
Sinto-me isolada no ermo

Busco-te em minha cama
Nas noites mal dormidas
Sem teus abraços
Sem teus braços
Para aconchegar-me

Olho pela janela
A noite escura me assombra
Com imagens guardadas em galerias
Das sombras da memoria

Lembro-me de tua presença
Tão importante e imponente
Afagando-me docemente
A segurança aflora em mim reluzente

Abro a janela e encontro você
Nas noites de amor
No frio da serra
No poema que se encerra 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Descortinar


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Dentro de mim ressurge sonhos perdidos,
Esquecidos, lembrados, revividos, chorados...
Sonhos de lutas sem realização
Dentro de mim brota perdão

 Descortinando o meu ser
Fazendo-me renascer
Com sentimentos imaginários
 De indecisões fincando no querer

Descortinando o que há de melhor e pior em mim
Fazendo-me repensar e planejar novamente
 Sem ter certezas ou incertezas
 De vivenciar o que desejo e não seio o que...

Visto-me de ilusão e os dias vão
Para longe de mim de maneira imortal
Arrastando para longe o devaneio irreal
Envolto em versos igual furação

Descortina em mim o saber e o dessabor
De conduzir uma vida amorosa sem prosa
Versos descontentes e amargos
 De indecisão que brota em meu coração

Imaginando o descortinar de uma vida solitária
Sem compensar ficar com amor de angustia pontual
Vejo-me sozinha com paixão involuntária
Refletindo nos dias verdes e florado anormal

Brotando em minha memoria sem demora
 Sentimentos que a vida molda e ecoa sonora...
Buscado com sede se sobrevivência na aurora
Com palavras, secas, tortas, frias que em meu punho aflora.