sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Abro a Janela

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Abro a janela
E o que vejo através dela?
A lua no céu chorosa
Por você está distante

 Minha cama reclama com tua ausência
Com o desejo de tua permanência
As noites já não são as mesmas
Sinto-me isolada no ermo

Busco-te em minha cama
Nas noites mal dormidas
Sem teus abraços
Sem teus braços
Para aconchegar-me

Olho pela janela
A noite escura me assombra
Com imagens guardadas em galerias
Das sombras da memoria

Lembro-me de tua presença
Tão importante e imponente
Afagando-me docemente
A segurança aflora em mim reluzente

Abro a janela e encontro você
Nas noites de amor
No frio da serra
No poema que se encerra 

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